Moraes concede prisão domiciliar a Collor; ex-presidente usará tornozeleira eletrônica – Informa Cidade

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, hoje detido em Alagoas, ficará em regime domiciliar com tornozeleira eletrônica. A decisão foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2019, Collor comprovou ter sido diagnosticado com Parkinson e outras comorbidades, como transtorno bipolar.

A defesa de Collor reivindicou a prescrição da pena, negada por Moraes. Condenado por corrupção e outros crimes, Collor foi sentenciado a 8 anos e 10 meses de prisão em 2024, em investigação de desvios da BR- Distribuidora. Na sexta passada, Moraes determinou o trânsito em julgado do caso e o cumprimento da sentença.

O ex-presidente manteve-se fora da cadeia apresentando recursos, sempre recusados pela maioria do Supremo. Além da tornozeleira eletrônica e da restrição de visitas, Collor também terá passaportes suspensos, para que não deixe o país. Segundo a PGR, Fernando Collor recebeu R$ 26 milhões entre 2010 e 2014 como propina por ter “intermediado” contratos firmados pela BR Distribuidora, à época vinculada à Petrobras, com outra construtora: a UTC Engenharia, do empreiteiro Ricardo Pessoa.

A condenação de Collor considera uma série de provas robustas, além de delações premiadas. A PF recolheu e-mails, documentos, planilhas, mensagens e registros de entrada em empresas.

Segundo a denúncia, Collor usava sua influência na BR Distribuidora para favorecer determinadas empresas – e, em troca, recebia uma “comissão” sobre os contratos firmados. A BR Distribuidora, inclusive, tinha dois diretores indicados por Collor. Com informações do g1.



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