Pais de criança autista denunciam em Resende professora por suposta agressão em escola – Informa Cidade

A Polícia Civil de Resende está apurando um suposto caso de agressão por parte de uma professora de uma escola contra um aluno de 6 anos portador de autismo. O caso teria acontecido na última quinta-feira (13), dentro da sala de aula do colégio, no bairro Morada da Montanha. A família afirmou na delegacia da cidade que irá representar criminalmente a professora.

Em depoimento, o pai do garoto disse que ele e a esposa decidiram colocar um celular na bolsa do menino após a criança contar aos pais que a professora estaria gritando e batendo nele. Na gravação, já à disposição da Justiça, segundo o pai, a professora dizia para o garoto não “levantar o nariz” para ela, que ela iria “dar um tapão nele” e que ela não estava “nem aí”. A família informou que o filho mostrou dois hematomas no braço esquerdo. Perguntado, o menino respondeu que a professora o agarrou pelo braço.

Preocupados, os pais disseram que procuraram a direção da escola, receberam apoio, e foram informados que a suspeita seria demitida. O jornal procurou a escola e se a unidade de ensino se manifestar, a reportagem será atualizada. Ainda em depoimento, o pai do menino disse que levou o filho para exames no Hospital de Emergência. A delegacia também solicitou pelo exame de corpo de delito para apurar o crime de lesão corporal. O jornal mantém espaço aberto para caso a defesa da suspeita queria dar sua versão dos fatos. Nas redes sociais, a mãe publicou uma série de desabafos sobre o caso.

“O meu filho é autista, portador de TDAH, é uma criança super amorosa, carinhoso, e eu comecei a perceber uma mudança de comportamento nele bem sutil. Como mãe e profissional da área da saúde, eu sei que quando a criança começa a ter umas mudanças de comportamento alguma coisa está acontecendo. Houve umas mudanças, algumas coisas que ele começou a soltar esporadicamente, e isso me acendeu um alerta”, lamentou a mãe, que trabalha como psicanalista e escritora. O nome da mãe não está sendo divulgado para proteção da criança, embora ela tenha se identificado publicamente.

 



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