O ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou que o próximo grande desafio do governo será oferecer moradias para cerca de 80 mil pessoas desabrigadas em decorrência das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.
“O grande desafio que nós temos pela frente no próximo período é agilidade para poder oferecer casa, agilidade para resolver a questão habitacional, e como fazer a transição. Dessas 80 mil pessoas que hoje estão em abrigos, talvez algumas possam voltar para casa, muitas não”, afirmou o ministro neste domingo (19), em entrevista ao canal de YouTube Barão de Itararé.
Durante a entrevista, Pimenta citou que o governo vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e que o governo vai comprar imóveis no Rio Grande do Sul e entregar a desabrigados.
“O sistema que o presidente propôs de moradia é audacioso. É garantir que todas as famílias que perderam a casa e que recebem até R$4.400 por mês vão receber uma casa nova”, disse o ministro.
Cobranças do presidente
No sábado (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou agilidade de ministros para a liberação do auxílio de R$ 5,1 mil que foi anunciado pelo governo a moradores do Rio Grande do Sul que foram afetados pelas enchentes.
Segundo interlocutores, Lula também se reuniu com Pimenta e com Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, para analisar o cenário e discutir novas medidas para ajudar o estado. O presidente ainda disse não querer politizar as medidas de reconstrução do Rio Grande do Sul.
Uma das medidas realizadas por Lula, foi a criação de uma estrutura de “autoridade federal” para acompanhar o estado de calamidade no estado. Pimenta foi nomeado para assumir o posto à frente do ministério criado.
De acordo com Pimenta, o objetivo do ministério é “encurtar caminhos” e dar suporte ao governo do estado e as prefeituras.
“O Governo Federal entendeu que, pela complexidade, pela magnitude do tamanho do desafio, era preciso ter uma presença permanente, focada no estado. É preciso ter alguém que possa falar com todo mundo, que possa falar com o governador, que tenha trânsito na bancada estadual, na bancada federal, então esse é o papel desse ministério. ”, afirmou o ministro.
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