Secretaria de Assistência e Prevenção às Drogas reuniu estudantes nesta quinta-feira, 20, data que marca o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo
A Secretaria Municipal de Assistência e Prevenção às Drogas (Semapred), em parceria com a Associação de Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (AAP-VR) e o projeto Circuito pela Vida, realizou nesta quinta-feira (20) uma ação de conscientização contra o uso de álcool e outras drogas com os alunos do Instituto de Educação Professor Manuel Marinho, no bairro Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A atividade está relacionada ao Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo – 20 de fevereiro em todo o país. A Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv) também esteve presente no evento.
Realizadas pela manhã e à tarde, as ações reuniram centenas de adolescentes, que receberam cartilhas e panfletos educativos, assistiram a um curta-metragem sobre os perigos do consumo de drogas e puderam tirar dúvidas com dentistas, psicólogos e uma nutricionista sobre questões relacionadas ao tema. Além do evento na escola, a equipe da Semapred realizou uma blitz educativa em frente ao Manuel Marinho, com distribuição de cartilhas e panfletos para os motoristas.
A secretária municipal de Assistência e Prevenção às Drogas, Neuza Jordão, afirmou que pode parecer utópico sonhar com uma sociedade sem álcool e violência, mas que é fundamental não desistir e evitar que o álcool, em particular, seja a porta de entrada para outras drogas entre os jovens.
“Vou repetir uma fala de um professor meu: ‘Na vida, temos dois momentos de nascimento: o primeiro, quando nascemos da barriga da mãe, e o segundo, na adolescência, quando nascemos para a sociedade’. E é esse o momento desses adolescentes. Por isso, precisamos conscientizá-los de que as drogas destroem o ser humano”, destacou, agradecendo ao prefeito Neto por ter elevado a antiga coordenadoria ao status de secretaria, demonstrando confiança no trabalho realizado.
Acabando com o tabu
Uma das estudantes que acompanhou o evento foi Eduarda Ketlyn Oliveira Batista, de 17 anos, aluna do 3º Ano do Ensino Médio. Ela perdeu um familiar por causa das drogas e deu seu depoimento para quem acompanhou as atividades até o final.
“Desde muito cedo eu convivi com isso e sempre vi que aquilo não era vida. Toda a minha família ficava triste, principalmente minha avó. Muita gente entra nesse caminho por ilusão, achando que vai ficar mais descolado ou mais legal. Para entrar é fácil, mas sair é difícil. Meu tio teve um fim triste, e acho que ninguém deveria passar pelo sofrimento que a gente passou”, disse a jovem após o evento.
“Acho muito importante que esses eventos aconteçam em todas as escolas, para nos conscientizarmos sobre isso. Nem sempre existe uma relação aberta para falar sobre esse tema na família; às vezes, é um tabu. Por isso, trazer esse assunto para a escola pode ajudar a acabar com esse tabu”, acrescentou.
Fotos: Geraldo Gonçalves – Secom/PMVR.