A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Físicos de Volta Redonda (Apadefi) tem d e s e n v o l v i d o diversos projetos para promover a saúde e a sociabilização da população da terceira idade. Não é para menos. De acordo com dados do IBGE, a população brasileira tem envelhecido cada vez mais. Atualmente, o percentual de pessoas com mais de 60 anos passou de 11,3% para 14,7% dos cidadãos, alterando a estrutura etária do país. O aumento dessa população está diretamente relacionado à qualidade de vida, alcançada por meio de diversos fatores, como atividade física, alimentação saudável, estímulo mental e relações sociais. Nessa linha, a Apadefi identificou a necessidade de oferecer um serviço específico para pessoas dessa faixa etária, desenvolvendo o projeto ‘Integrar’.
As ações incluem oficinas para estimular a memória, o raciocínio, a coordenação motora, habilidades manuais, corporais, sociais e emocionais. São realizados passeios para lazer e diversão, além de momentos de confraternização entre os participantes. Ao longo de 2024, os integrantes do ‘Integrar’ criaram e colaboraram com ações da Apadefi e de outras organizações de Volta Redonda. Em maio, por exemplo, o grupo confeccionou 750 máscaras para o evento ‘Noite D’Elas’, evento em referência ao Dia Internacional da Mulher e com o tema ‘Empreendedorismo Feminino’; em setembro, o projeto preparou cartazes com frases acolhedoras e positivas em menção ao ‘Setembro Amarelo’, mês da prevenção ao suicídio, realizando uma passeata pelo Retiro, em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social do bairro Retiro (CRAS Retiro).
Para a realização dessas atividades, o ‘Integrar’ conta com uma equipe formada por uma psicóloga, um professor de educação física e uma assistente social, além do suporte de todo o corpo técnico e administrativo da Apadefi. A psicóloga e responsável técnica do projeto, Edimara Barbosa, comentou sobre a importância da iniciativa para a vida das pessoas idosas. “O projeto ‘Integrar’ ajuda os idosos a saírem de casa. Muitos deles se sentiam sozinhos e, às vezes, estavam com dor. Quando entraram no grupo, essa realidade mudou.
Os idosos gostam do projeto e escolhem participar, e isso é um passo importante para a melhoria de sua qualidade de vida. Eles vêm, socializam, participam das atividades, passeios, confraternizações e oficinas, fazem amizades e se sentem motivados a continuar vindo. Agora, no fim do ano, já nos questionam e pedem para não terem férias, porque gostam de estar aqui”, afirmou Edimara, lembrando que o projeto é realizado em parceria com a CSN, Fundação CSN e com o Fundo do Conselho do Idoso de Volta Redonda.