VOLTA REDONDA
O presidente da câmara, vereador Edson Quinto apresentou projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a conceder, gratuitamente, aparelhos digitais para medição e sensores para o controle da glicemia a pacientes com diabetes tipo 1. A proposta já foi aprovada em primeira votação e visa atender, principalmente, aqueles em tratamento contínuo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme prescrição médica, visando promover uma gestão mais eficaz da doença.
“É muito importante que esses pacientes façam o monitoramento constante da glicose sanguínea para o controle adequado do diabetes, e sabemos que muitos não têm condição de comprar esse aparelho”, justificou o vereador. Segundo o projeto, seria oferecido o “Sistema Flash de monitorização de glicose FreeStyle Libre”, que permite aos pacientes medir a glicemia sem a necessidade de picar o dedo várias vezes ao dia, proporcionando um controle menos invasivo e mais contínuo dos níveis de glicose.
Edson Quinto destacou que o sistema de medição de glicose é importante para crianças e idosos, por ser menos doloroso que os testes tradicionais. Ele também mencionou que o sistema pode reduzir episódios de hipoglicemia e hiperglicemia, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Com a aprovação da lei, o benefício será concedido preferencialmente aos cadastrados junto à secretaria municipal de Saúde, após triagem socioeconômica, com previsão de entrada em vigor 180 dias após sua publicação. “O projeto representa um passo significativo na melhoria do tratamento de diabetes, em Volta Redonda, e o objetivo é reduzir as dificuldades enfrentadas pelos pacientes que convivem com a doença”, finalizou o vereador.
Monitoramento nas escolas
Paralelo ao projeto de concessão do sistema de medição, o vereador Edson Quinto tem se reunido com familiares de crianças com diabetes para discutir uma iniciativa que garanta a aplicação de insulina nos alunos da rede pública sempre que necessário, constatada a necessidade por laudo médico e termo de compromisso dos responsáveis.
“Estamos nos reunindo com os pais e mães de alunos que passam por essa dificuldade. Muitos deles têm que ficar na porta da escola esperando o horário da aplicação, para que a criança não tenha mal-estar. Com o projeto, pretendemos que as unidades tenham um profissional capacitado para fazer a aplicação de forma correta e segura”, explicou.
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