Quarenta e sete pacientes do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), que funciona na Secretaria de Saúde de Volta Redonda, estão passando por medição para receberem novas próteses de membro inferior. Os dispositivos são fabricados pela empresa Ottobock – vencedora da licitação – a partir das medidas e necessidades funcionais de cada indivíduo, para ajudá-los a terem mais qualidade de vida. Os primeiros beneficiados estiveram na terça, 11, no órgão para medição da prótese, como mostra a foto.
Um dos pacientes é o aposentado Rogério William Santos Soares, de 60 anos, morador do Caieiras. Ele, que não utiliza prótese de uma das pernas há mais de 10 anos, aguarda ansioso pelo equipamento. “Eu consigo, praticamente, fazer tudo hoje em dia, mas, com a prótese, vai melhorar bem”, explicou ele, que perdeu parte de uma das pernas em um acidente entre o ônibus que dirigia e um caminhão, em 1994.
O coordenador do CER III, Vladimir Lopes de Souza, acompanhou as primeiras medições e explicou que estão sendo atendidos pacientes da cidade e dos 12 municípios do Médio Paraíba, já que Volta Redonda é referência na região para esse tipo de procedimento. Dentre os beneficiados, avaliados e previamente agendados, a maioria está recebendo a prótese pelo CER III pela primeira vez, enquanto outros terão troca de encaixe ou de prótese.
Vladimir explica ainda que, após a medição, a equipe da empresa retorna para São Paulo para confecção das próteses, que serão entregues em cerca de 20 dias úteis. “Quando chegarem a Volta Redonda, nossa equipe que irá montar as próteses e entregar aos pacientes. Além disso, eles recebem o liner, que é a malha emborrachada utilizada para melhorar o encaixe da prótese, ficando entre a perna e o equipamento”. As primeiras próteses entregues serão de avaliação, provisórias, que ficam com o paciente em torno de seis meses, até se adaptarem. Após esse prazo, eles recebem o equipamento definitivo. “No encaixe provisório é possível moldar até que ele fique perfeito para a utilização pelo usuário. E, após receberem a nova prótese, os pacientes continuam seus tratamentos na unidade”, explicou Vladimir.
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