Somente zerar o ICMS pode não ter efeito a médio prazo, diz Raquel Lyra

Para a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de alimentos, medida requisita pelo governo federal aos governadores de estado, “sem que a gente consiga garantir que a inflação diminua de maneira firme e segura, pode ser um movimento também que surte efeito de médio prazo”.

“A gente ainda não tem os números na mão, isso ainda precisa ser muito discutido, porque envolve uma perda de arrecadação. Somente zerar o ICMS, sem que a gente consiga garantir que a inflação diminua de maneira firme e segura, pode ser um movimento também que surte efeito a médio prazo”, afirmou Lyra nesta quinta-feira (13), após participação no evento promovido pela ONG Todos pela Educação, em São Paulo.

Raquel Lyra revelou ainda que a maior preocupação é com a inflação.

“A minha preocupação é: a inflação está acontecendo e ela corrói sobretudo o bolso do trabalhador, de quem tem dificuldade de botar comida na mesa, o fato é esse. A economia precisa crescer de maneira sustentável, mas a inflação precisa ser contida”, defende a governadora.

Na semana passada, o governo anunciou seis ações para reduzir o preço dos alimentos no país. Entre as medidas, foi decidido zerar a alíquota de importação de carne (10,8%), café (9%), açúcar (14%), milho (7,2%), óleo de girassol (9%), azeite de oliva (9%), sardinha (32%), biscoitos (16,2%) e massas alimentícias (14,4%).

Na ocasião, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que “o apelo é para que os estados zerem o ICMS”.

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